Nunca
fui uma pessoa muito comunicativa, desde criança preferia ficar horas lendo
livros e escrevendo. Como não era muito boa com palavras usava a escrita para
me expressar. Colocava em uma simples folha de papel todos os meus sonhos,
alegrias, medos, descobertas, ali era um lugar onde a imaginação criava asas,
aonde meus pensamentos não irão se perder.
Depois
de me aventurar em um curso de exatas tive a certeza que meu lugar era em áreas
criativas, em que eu pudesse mostrar quem sou e não me esconder atrás de
números. Pensei comigo e cheguei à conclusão de que quero conquistar meu lugar
na sociedade, sentir-me útil. Quero informar as pessoas, quero fazê-las pensar,
questionar e mostrar suas opiniões.
Quero conhecer pessoas e histórias diferentes todos os dias. Quero
aprender a cada dia coisas novas. Quero mostrar a realidade do mundo para as
pessoas, pra que parem de olhar apenas para si. Quero ajudar as pessoas a
pensarem fora da sua bola, quero ver cidadãos conscientes, quero ver cidadãos
ajudando o próximo. Quero através da minha escrita fazer alguma diferença – mesmo
que seja em uma única pessoa – e assim me tornar imortal. E foi desse que
escolhi o jornalismo como profissão.
Sei
que tenho um caminho muito longo a percorrer, estou apenas no começo. Ainda
tenho muito que estudar, aprender e melhorar. Tenho consciência dos meus pontos
fracos e tento melhorá-los. Até o final do curso ainda terei muitas noites mal
dormidas, muitos pensamentos que não estou fazendo as coisas de forma certa,
mas, nunca pensarei em desistir.